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A mostrar mensagens de 2017

Black Monday

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Sabem como é acordar para aquele dia que vai ser o fim da picada? Não...ninguém sabe. Só o vamos descobrindo, várias vezes ao dia, ao longo de um looooongo dia! Segunda-feira. Início de uma semana agitada: semana de testes para o filho mais velho, viagem do marido para um país pouco seguro, semana pós Black-Friday-que-me-passou-ao-lado-e-por-isso-vou-auto-fustigar-me e uma série de atividades de preparação para o Natal. Todas as condições perfeitas para uma Black Monday. Mas vamos por partes.  O fim da picada - Parte I Por esta altura, é costume os meninos tirarem fotografias na escola para posterior oferenda aos avós, padrinhos e demais família. A escola informa com a devida antecedência o dia programado, dando possibilidade aos pais de embelezar os seus rebentos. Afinal, ficará registado para todo o sempre, o menino sentado aos pés do pinheiro de Natal, com as mãos delicadamente pousadas no joelho, com o seu sorriso pepsodent só porque está com aquela roup

Seduzida pela Sombra

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Dar a conhecer as nossas fragilidades é duplamente doloroso. Primeiro porque nos expomos. Segundo porque as tornamos reais. Julgo que é mais fácil viver sem dar a conhecer estes buracos internos que nos acompanham e por vezes nos corroem. Dá-nos uma sensação de controlo e um certo torpor. Das vezes que experienciei a terapia de "pôr tudo cá fora", senti-me melhor, mais aliviada. Curiosamente, o processo que nos leva a "pôr cá fora" é longo, duro e solitário. Uma série de dúvidas assaltam-nos: "Mas porque me queixo se tenho tanto para agradecer?", "Isto nem é bem um problema, para quê preocupar os outros?", "Eu nem sei bem porque raio me sinto assim..." Não sei se o processo prevalece pelo egoísmo, se pelo altruísmo. Se prefiro guardar para mim esta dor e achar que estou num sítio que ninguém compreenderá. Ou, se pelo contrário, quero poupar os outros das minhas angústias infundadas e infantis. Provavelmente por ambos. D

Melhor é impossível

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Passaram mais de três anos desde que recebi uma mensagem divina: "Cria um Blog!" Naquela altura tinha acabado de engravidar do terceiro filho que, embora fizesse parte do projeto familiar, nos tinha surpreendido com o seu timing. Voltar às noites mal dormidas, quando ainda há pouco tinha saído delas, pareceu-me assustador e muuuuito cansativo. A ideia do blog - que apareceu MESMO num sonho! - surgiu como uma espécie de terapia para o que estava a vivenciar. Achava eu que despejar sentimentos, episódios familiares e dúvidas me serviria de tratamento. A 3ª gravidez foi  mais exigente. Tinha dois filhos pequenos, um barrigão enorme e múltiplas coisas a fazer. Mudei de emprego. O marido ia mais vezes para fora em trabalho. O blog acabou por ficar adiado graças ao(s) piqueno (s). O tempo foi engolido pelas rotinas diárias, familiares e profissionais. Surpreendendo-nos mais uma vez com o seu timing, eis que o "pimpolho" decide nascer um mês antes do tempo, mesmo no